O coletivo [Field Recordings] de arquitetos e criadores projetou um sistema passivo e autossustentável de coexistência centrado na alegria da música. Além do planejamento geral de uma parcela de terra de 112 acres, contextualizada como uma comunidade musical no interior de Nova York — que abriga festivais de música intermitentes em seus terrenos — o design das câmaras de dormir replica o ângulo da intersecção circundante, criando uma estranheza dentro da ortogonalidade típica da estrutura de madeira, ao mesmo tempo em que alinha o edifício às linhas de grade existentes no local. Dentro da estrutura, módulos de privacidade são integrados, cuja estrutura é caracterizada por redes entrelaçadas e uma estrutura de madeira robusta, criando um espaço versátil que desafia os arranjos tradicionais de dormir e incentiva várias formas de atividades individuais e comunitárias. Esses módulos são dispersos por todo o edifício, formando dormitórios compartilhados e jardins comunitários. Um aspecto essencial do design é o equilíbrio entre o movimento humano e a circulação de ar, alcançado por meio da integração de uma estrutura semelhante a uma chaminé em todo o módulo em várias dimensões e ancorando o módulo na terra. Este design facilita a retenção de calor enquanto permite a circulação de ar com painéis de tecido. O espaço oferece aos indivíduos um retiro da natureza coletiva da vida comunitária, promovendo um senso de propriedade e espaço privado. Para abrigar os frequentadores do festival, o design estende essa experiência como uma tenda de rede portátil, oferecendo um vislumbre da vida comunitária em um formato compacto e transportável. [Field Recordings é um coletivo composto por Ana Sevilla, Chad Miller, Elizabeth Grace Carrilho, Emilio Olivas, Hermine Demael, Keren Dillard, Keyhan Khaki, Madeleine Smith, Michael Meredith, Masa Crilley, Shaun Lien, Sigi Buzi e Yohana Ansari-Thomas.]