vida dentro da parede
quando precisamos de refúgio, para onde vamos?
Este projeto lida com a ideia de vida dentro de uma parede. O local é dominado por enormes muros pré-existentes que têm corredores habitáveis dentro. O projeto propõe a adição de outro muro. A partir da massa de um muro, este projeto propõe uma hierarquia de espaços, uma grande habitação e uma série de esculturas adjacentes que contêm um programa privado. A grande habitação é dividida em dois espaços que estão sempre em tensão. Um pátio aberto e uma sala de trabalho fechada. Em cada iteração, a relação entre os dois é diferente, igual ou oposta. Grande sala de trabalho vs. pequeno pátio, grande pátio vs. pequena sala de trabalho, ou pátio e sala de trabalho de tamanho igual.
O projeto lida com uma série de entalhes dentro de uma parede, um conjunto modular de programa de fundo da casa e os dois espaços que agem em tensão para criar o espaço de convivência principal. Essa tensão está criando um espaço cavernoso dentro da parede habitável e um espaço de relevo no pátio. Isso é uma tentativa de criar uma escolha para o habitante, fornecendo dois extremos. A parede proposta é uma estrutura monolítica de terra batida que responde diretamente ao material de concreto das paredes pré-existentes. Criando um exterior semelhante a um forte, que concorda com a estética do local. Dentro do espaço, um espaço de trabalho interior escuro e dramático que atende à autorreflexão e ao isolamento contrasta com um espaço aberto e claro que atende à necessidade ocasional de luz e ar fresco. Este projeto não foge do desconforto da frieza e da escuridão das paredes pré-existentes do local - ele o abraça. Aqui está um lugar de trabalho introspectivo e autorreflexão, auxiliado por momentos especiais de luz contrastados pelo peso da parede esculpida em que reside.
